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Região quer atrair investidores da indústria química; saiba como e quais os segmentos com maior potencial

  • conselhoweb2020
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Ações são coordenadas pelo governo do Estado, por meio da Invest, com apoio do Sindicato das Indústrias Químicas no Estado (Sindiquim)


O governo do Rio Grande do Sul tem intensificado os investimentos na indústria química e a região está no foco destas ações. A prospecção de investidores e empresas é coordenada pela Invest RS (Agência de Desenvolvimento do Estado) com auxílio do Sindicato das Indústrias Químicas no Estado (Sindiquim).

Segundo o presidente do Sindiquim, Newton Battastini, muitos segmentos dentro da área química estão fortalecidos na indústria gaúcha, como o de tinta predial, tratamento de couro, adesivos, entre outros. No entanto, para alguns é necessário um olhar ainda mais atento.


"O que temos que trazer para o Estado são as empresas de 1ª geração, ou seja, de matérias-primas que consumimos mais, como metanol, usado para fazer biodiesel, e ureia e amônia, utilizados na produção de fertilizantes. Tudo isso nós importamos atualmente e este trabalho que fazemos é justamente para que se localizem investidores e empresas que tenham interesse em vir para o Rio Grande do Sul." A chamada área de 3ª geração também busca oportunidades. "Nesta área temos que localizar mais empresas de tintas das áreas industriais, as que são usadas no setor automotivo e também na parte de equipamentos do agro. O objetivo é buscar fábricas que se instalem aqui (RS) e para isso temos o Polo da Química, em Montenegro, com 700 hectares disponíveis para empresas que queiram se estabelecer, tudo com infraestrutura e apoio da prefeitura da cidade", explica Battastini.

O presidente do sindicato lembra que o Polo Integrado da Química RS, em Montenegro, fica ao lado do Polo Petroquímico, em Triunfo, área que também recebeu e seguirá recebendo investimentos. O Polo da Química é uma parceria entre o Estado, prefeituras de Montenegro e Triunfo, Sindiquim, Comitê de Fomento ao Polo Petroquímico (Cofip RS) e Braskem. O Polo da Química é um movimento que começou no governo Sartori (ex-governador José Ivo Sartori) e no governo Leite (atual governador do RS, Eduardo Leite), foi transformado em um plano de Estado, algo que se perpetua. Hoje ele tem 4 empresas e uma que está se instalando", complementa Newton Battastini. Pesquisa mostra potencial e desafios


A indústria química responde por 9,4% do valor da transformação industrial do Brasil e ocupa a terceira posição entre os segmentos da indústria de transformação. No Rio Grande do Sul, o setor representa 9,3% da transformação industrial, sendo a segunda maior entre os estados, ficando atrás apenas de São Paulo.


Um estudo do Departamento de Economia e Estatística do RS, elaborado pela pesquisadora Flávia Félix Barbosa, que cobre o período de 2002 a 2023, mostra que no ano de 2023 o Rio Grande do Sul foi o segundo estado que mais exportou produtos químicos, totalizando US$ 1,3 bilhão, o equivalente a 11,2% das exportações nacionais do setor.


Ainda assim, o Estado registrou queda contínua na participação nacional desde 2013, reflexo da perda de competitividade que explica, inclusive, o avanço das importações no setor. Investimentos em andamento


O governo do Estado destaca iniciativas recentes como o Regime Especial da Indústria Química (REIQ investimento) e o Polo da Química. Empresas como Braskem e Innova anunciaram R$ 380 milhões em investimentos no Rio Grande do Sul, voltados à modernização de plantas e ao ganho de eficiência. Os recursos fazem parte do pacote anunciado em janeiro, durante visita do vice-presidente Geraldo Alckmin, que podem chegar a R$ 1 bilhão até 2026. Do montante, R$ 759,3 milhões tem como destino projetos da Braskem, Innova, Grupo OCQ e Unipar.


"Os investimentos anunciados para o setor estão sendo motivados pela necessidade de modernizar as plantas produtivas, reduzir os custos, melhorar a competitividade e avançar na química verde, sobretudo com a produção de hidrogênio verde", observa Flávia.


Fonte: ABCMais economia

 
 
 

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